Pilates na Gravidez

Pilates na Gravidez
A gravidez mexe com o corpo feminino de muitas formas, são emoções e mudanças físicas e principalmente hormonais. Fazer exercícios físicos durante esse período é fundamental para se ter um parto mais tranqüilo e manter a saúde durante os nove meses.
O Pilates é um dos mais indicados pois prepara o corpo para a gravidez, permanecendo flexível e forte, além de acelerar a recuperação após o parto.
Rachel Pureza, sócia do Espaço CorpoVital, o primeiro Studio de Pilates de Niterói, lembra que:
“O pilates ajuda no fortalecimento do assoalho pélvico, prepara o corpo da gestante para as mudanças posturais (mudança de centro de gravidade e aumento da lordose lombar) diminuindo a sobrecarga da coluna e principalmente ajudando a manter o equilíbrio que pode ficar prejudicado devido á instabilidade do quadril que está se preparando para a hora do parto. Os ligamentos ficam mais frouxos e é comum ocorrer problemas de pinçamento do nervo ciático. Ajuda também na perda óssea, melhora a circulação e a capacidade respiratória, promovendo flexibilidade e relaxamento para a futura mãe.”
Os benefícios do Pilates não param por aí: “O fortalecimento do membro superior que também é focado no Pilates para gestantes, facilitando na hora de amamentar, e quando for carregar o bebê, pois fortalecemos o trapézio (músculo do pescoço responsável pelas dores de ombro e cervical)”, finaliza Elaine Riscado, fisioterapeuta e uma das instrutoras de pilates da equipe.

Colesterol

O colesterol é um tipo de gordura que o corpo necessita para crescimento e regeneração das células. Ele é responsável pela produção de hormônios sexuais, cortisona e vitamina D. Além disso, o colesterol é convertido em ácidos biliares para ajudar na digestão. O colesterol circula por todo o corpo e não é solúvel no sangue. Ele utiliza uma proteína — a lipoproteína — para ser transportado através da corrente sangüínea.
A maior parte do colesterol presente no corpo é sintetizado pelo organismo, sendo apenas uma pequena parte adquirida através da dieta. Portanto, ao contrário do que se pensava, o nível de colesterol no sangue não se eleva quando se aumenta a quantidade de colesterol na dieta. O colesterol é encontrado com mais freqüência nos tecidos que têm capacidade de sintetizar, como: fígado, medula espinhal, cérebro e artérias.

Colesterol Alto

Colesterol
Colesterol alto é uma condição de saúde perigosa, pois está associado a um maior risco de doenças do coração. Como não apresenta sintomas, uma pessoa pode estar com um nível de colesterol alto e não saber. Por isso é tão importante fazer exames regularmente para avaliar sua situação.
Vale lembrar que não é o colesterol que nos faz mal, mas sim o seu excesso. Quando o nível de colesterol no sangue ultrapassa as necessidades orgânicas, o excesso tende a acumular-se nas paredes das artérias, formando placas de gordura. Essas placas podem, pouco a pouco, entupir as artérias, levando a complicações cardiovasculares.
Colesterol TotalClassificação
Menor que 200Ideal
200-239Um pouco elevado
240 ou acimaAlto

Tipos de Colesterol

Colesterol HDL

O HDL é o "bom" colesterol. Quando existem altas concentrações dele no sangue, há menor risco de ataques cardíacos. O HDL ajuda a remover o colesterol das paredes das artérias. Ele carrega o colesterol das células do corpo para o fígado. Então, esse colesterol é reutilizado, transformando-se em ácidos biliares.
HDL ColesterolClassificação
60 ou acimaIdeal, reduz doenças cardíacas
Menor que 40-homensBaixo;riscos cardíacos
Menor que 50-mulheresBaixo;riscos cardíacos

Colesterol LDL

LDL é o colesterol "ruim". Ao contrário do HDL, as altas concentrações dele no sangue estão associadas a um maior risco de doenças do coração. O LDL se oxida e se deposita nas paredes das artérias para iniciar a condição conhecida como arteriosclerose.
Colesterol LDLClassificação
Menor que 100Ideal
130-159Um pouco elevado
Maior que 190Muito Alto

Causas do Colesterol Alto

Má Alimentação

Duas fontes são as responsáveis para se elevar o nível de gordura no sangue:
  • Alimentos ricos em colesterol (carne vermelha com gordura, gema de ovo, camarão, pele de aves, frutos do mar, manteiga, laticínios, creme de leite, bacon, empanados, frituras, presunto, mortadela, salame, queijos amarelos e peixes gordurosos).
  • Gorduras saturadas (óleo de coco, de babaçu, azeite de dendê, coco, chocolate, bolachas recheadas, salgadinhos e outros).
O excesso desses alimentos pode se depositar nas artérias, endurecendo a parede e formando placas que gradualmente as entopem. O processo pode gerar doenças como a arteriosclerose, isquemia cerebral e obstrução das veias das pernas.

Fatores Hereditários

Quando existe o fator da hereditariedade — mesmo que você leve uma vida saudável — os riscos de se ter colesterol alto aumentam muito. Essa pré-disposição vai influenciar na maneira de como seu corpo irá reagir ao colesterol.

Excesso de Peso e Sedentarismo

As pessoas sedentárias e obesas são mais propensas a ter níveis elevados de colesterol — e conseqüentemente problemas cardíacos. Os homens correm mais risco que as mulheres, já que o organismo feminino fica menos exposto devido à ação do hormônio estrógeno. Ele equilibra a proporção dos dois tipos de lipoproteínas que fazem o transporte do colesterol.

Algumas Doenças Específicas

Condições como diabetes, doenças renais, doenças do fígado e doenças de tiróide contribuem para agravar a reação do organismo ao colesterol alto

Como Evitar o Colesterol

Colesterol
Para evitar o colesterol alto, é necessário que se tenha um estilo de vida saudável:
  • Uma dieta equilibrada à base de alimentos específicos que ajudem a diminuir a dosagem de colesterol. Por exemplo: Fibras (principalmente a linhaça e aveia), verduras, frutas, chá verde, alho, gengibre, ômega-3, proteína de soja e vitaminas C e E.
  • Perder peso: Pessoas com excesso de gordura corporal estão mais propensas a desenvolver doenças cardíacas e derrame. A obesidade não é saudável, pois o excesso de peso aumenta o esforço do coração.
  • Exercícios Físicos: Tenha uma vida mais ativa, fazendo exercícios aeróbicos. A atividade física diminui os níveis de LDL e aumenta os níveis de HDL. A falta de exercício provoca o efeito inverso. A prática de exercícios físicos diminui o risco de doenças do coração e melhora a saúde como um todo.
  • Evitar cigarros e bebidas alcoólicas.
  • Fazer exames regularmente.

Osteoporose

Osteoporose
A osteoporose é uma doença que atinge os ossos. Eles ficam mais frágeis devido à diminuição da quantidade de massa óssea em seu interior. Os ossos tornam-se finos, ocos e sensíveis, por isso ficam extremamente suscetíveis a fraturas.
A osteoporose afeta principalmente mulheres na menopausa, pois ocorre a ausência do hormônio feminino (estrógeno) que faz com que os ossos percam cálcio e fiquem porosos.

Sintomas da Osteoporose

A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas. Quando já está em um estágio bem avançado, surgem as primeiras fraturas acompanhadas de dores agudas. A osteoporose pode provocar deformidades e reduzir a estatura do paciente. Os locais mais comuns de ocorrência são a coluna, o colo do fêmur, e os pulsos.

Fatores de Risco

  • Sexo feminino
  • Raça branca
  • Idade superior a 65 anos
  • Histórico familiar de fraturas
  • Menopausa precoce
  • Estilo de vida não-saudável, como quando há dieta pobre em cálcio, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e consumo excessivo de cafeína
  • Utilização prolongada de medicamentos que diminuem a massa óssea

Prevenção da Osteoporose

Osteoporose
  • Fazer exames de sangue regularmente
  • Fazer uma avaliação da massa óssea através de densitometria
  • Fazer exercícios físicos regularmente
  • Manter uma dieta rica em cálcio e vitamina D3
  • Fazer a reposição hormonal de estrógeno durante a menopausa
  • Não fumar e evitar perdas exageradas de peso

Tratamento da Osteoporose

Há vários tipos de tratamento conforme o estágio de desenvolvimento da osteoporose. Seguem abaixo os tratamentos mais comuns:

Reposição Hormonal

O estrógeno reduz o risco de fraturas em mulheres com osteoporose. Ele exerce funções essenciais na regulação dos processos de formação e reabsorção óssea.

Reposição com Doses de Cálcio

Para quem já tem a doença, o cálcio pode ser dado em dosagens de 1g a 1,5g por dia, com recomendação médica.

Calcitonina

A Calcitonina é um hormônio que tem a função de evitar que o cálcio saia dos ossos. Evita-se assim o processo de corrosão que a doença provoca no osso.

Exercícios Físicos

Os exercícios devem ser orientados por um profissional. O exercício é usado como parte importante no tratamento e controle da osteoporose, podendo reduzir ou até cessar a perda de massa óssea no indivíduo.

Obesidade

ObesidadeA obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. A gordura em excesso no organismo pode ocasionar problemas como: osteoartrite, apnéia do sono, diabetes, câncer, doenças cardiovasculares, pressão alta e muitos outros.
Além desses problemas de saúde, o indivíduo obeso apresenta limitações no movimento, sobrecarga na coluna e membros inferiores — ocasionando, em longo prazo, a artrose. Podem ocorrer também infecções na pele nas dobras de gordura, problemas estéticos e depressão.

Diagnóstico

Para estimar o nível de obesidade em adultos, uma das formas indicadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é o IMC (Índice de Massa Corporal). Para calcular o IMC, utilize a seguinte fórmula:
IMC = peso (kg) / (altura(m) X altura (m))
IMC
Grau de Risco
Tipo de obesidade
18 a 25 
Peso saudável
Ausente
25 a 30 
Moderado
Sobrepeso ( Pré-obesidade )
30 a 35 
Alto 
Obesidade grau I
35 a 40
Muito Alto
Obesidade grau II
40 ou mais
Extremamente Alto
Obesidade Mórbida
Por exemplo: Se sua altura for 1,65 m e seu peso for 60 kg, o cálculo fica da seguinte forma:
IMC = 60 / ( 1,65 x 1,65 )
IMC = 60 / 2,7225
IMC = 22,03 ( Peso Saudável )
Vale lembrar que o resultado é apenas um guia, e não deve ser interpretado de forma absoluta. Em determinadas pessoas o excesso de peso não é decorrente apenas de gordura, mas sim de uma grande quantidade de massa muscular ou grande densidade da estrutura óssea. Tais condições só podem ser identificadas através de uma avaliação médica completa.

Causas da Obesidade

Obesidade
A obesidade é normalmente ocasionada por alimentar-se em grande quantidade. Somado ao exagero de alimentos em geral, a situação torna-se ainda mais grave pelo consumo exagerado de alimentos ricos em gorduras e açúcares. A falta de exercícios físicos agrava ainda mais o problema.
Existem diversas outras causas que podem causar ou agravar o excesso de peso:
  • Genética
  • Alterações endócrinas
  • Sedentarismo
  • Medicamentos
  • Gravidez
  • Determinadas Doenças
  • Fatores Emocionais
  • Distúrbios hormonais

Prevenção da Obesidade

O ideal é que se faça um planejamento nutricional desde a infância. A dieta deve ser rica em nutrientes e feita em refeições menores.
Além de uma dieta saudável, é também importante que haja prática de atividades físicas, lazer, relacionamentos afetivos adequados e uma estrutura familiar organizada.

Tratamento da Obesidade

Para que o tratamento da obesidade seja eficaz, é importante que se determine sua causa. Uma vez diagnosticada a causa da obesidade, somente um médico especializado poderá indicar o tratamento mais adequado. Seguem abaixo os tratamentos mais utilizados:

Reeducação Alimentar

Para quem sofre de excesso de peso por ter uma dieta inadequada, a reeducação alimentar é fundamental. Através dela é possível reduzir a ingestão de grande quantidade de calorias e optar por alimentos de maior qualidade e mais nutritivos.

Exercícios Físicos

Se movimentar é essencial para perder peso. Além de promover gasto energético, o exercício físico aumenta a imunidade do organismo, previne doenças, melhora o condicionamento e aumenta a sensação de bem-estar e auto-estima.
Antes de iniciar qualquer atividade física, o paciente obeso deve procurar auxílio de um especialista. Os exercícios devem ser moderados e regulares. O exercício mais recomendado para esse tipo de paciente é a caminhada.
Para saber mais detalhes, visite a página Caminhada.

Tratamento Psicológico

Emagrecer é um procedimento que pode necessitar de suporte emocional ou social. Isso normalmente é feito através de tratamentos específicos como psicoterapia individual, em grupo ou familiar. Existem grupos de reforço emocional amplamente conhecidos que auxiliam as pessoas na perda de peso.

Medicação

A utilização de medicamentos como auxiliares no tratamento do paciente obeso deve ser realizado com cuidado e critério. Além disso, deve-se sempre observar com cautela os efeitos colaterais.
É importante salientar que o uso de uma série de substâncias não apresenta respaldo científico. Entre elas estão os diuréticos, os laxantes, os estimulantes, os sedativos e uma série de outros produtos freqüentemente recomendados como "fórmulas para emagrecimento". Essa estratégia, além de perigosa, não traz benefícios em longo prazo, fazendo com que o paciente retorne ao peso anterior ou até ganhe mais peso do que o seu inicial.

Cirurgia

Se a obesidade é severa (IMC maior que 40), os médicos podem recomendar um procedimento cirúrgico para limitar a quantidade de comida que o corpo pode digerir. Em casos de obesidade mórbida, a cirurgia é o único método cientificamente comprovado para promover perda de peso duradoura. A cirurgia reduz a taxa de mortalidade e resolve — ou pelo menos minimiza — uma série de doenças associadas à obesidade grave.

Diabetes

Diabetes
O diabetes faz parte de um grupo de doenças metabólicas caracterizadas pela hiperglicemia — aumento exagerado do nível de glicose no sangue. É uma doença causada pela deficiência da ação da insulina no organismo.
Por algum motivo, o pâncreas não produz a insulina necessária para fazer a glicose entrar na célula e, assim, alimentá-la. Ou seja, diabetes é uma doença que impede o correto aproveitamento dos alimentos.
Quando há ausência de glicose nas células, nosso corpo sente as conseqüências. Como a glicose não entra nas células, ela se acumula no próprio sangue: por isso sente-se mais sede, fome e vontade de urinar.

Tipos de Diabetes

Diabetes Tipo 1

O diabetes do tipo 1 ocorre quando o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. É uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta-produtoras de insulina.
Nesse tipo de diabetes, o método de controle mais eficaz é a aplicação de doses diárias de insulina no organismo, através de injeções. Essas doses são necessárias para que a glicose chegue até as células; para que então sejam queimadas e transformadas em energia.
Com o passar do tempo, as altas taxas de glicose acumuladas no sangue podem afetar os olhos, rins, nervos e coração.

Diabetes Tipo 2

O diabetes do tipo 2 é o mais comum. Uma de suas características é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por diversas razões, essas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea.
O diabetes tipo 2 tende a ocorrer em adultos com histórico de obesidade e sedentarismo. O fator hereditário também é bastante influente.

Diabetes Gestacional

O diabetes gestacional é uma forma de diabetes descoberta durante a gravidez e que usualmente desaparece depois do nascimento do bebê. As mulheres que desenvolveram esse tipo de diabetes durante a gravidez estão mais propensas a desenvolver os outros tipos mais tarde.

Sintomas do Diabetes

Pessoas com níveis altos de glicose no sangue podem apresentar os seguintes sintomas:
  • Sede excessiva
  • Vontade de urinar diversas vezes
  • Perda de peso (mesmo comendo mais do que o habitual)
  • Fome exagerada
  • Visão embaçada
  • Infecções repetidas na pele ou mucosas
  • Machucados que demoram a cicatrizar
  • Fadiga (cansaço inexplicável)
  • Dores nas pernas por causa da má circulação
  • Nervosismo
  • Mudanças de humor
  • Náusea

Prevenção do Diabetes

Prevenir sempre é a melhor atitude para se evitar qualquer doença. Quando deixamos nossa saúde em segundo plano, as conseqüências podem ser danosas; a produtividade se compromete em função da incidência de doenças, queda na resistência física, obesidade, stress, ansiedade entre outros.
No caso de pessoas com histórico familiar de diabetes, devem se tomar os seguintes cuidados:
  • Manter o peso normal.
  • Praticar atividades físicas regularmente.
  • Não fumar e evitar bebidas alcoólicas.
  • Controlar a pressão arterial.
  • Evitar medicamentos que possam agredir o pâncreas (ex: cortisona e diuréticos tiazídicos).
  • Fazer exames de sangue regularmente.
Essas medidas, sendo adotadas precocemente, podem evitar ou retardar o aparecimento do diabetes, mesmo em pessoas geneticamente predispostas.

Tratamento da Diabetes

Diabetes
Uma vez diagnosticado o diabetes, o tratamento é para a vida toda, porque infelizmente ainda não foi encontrada uma cura definitiva. O controle efetivo do diabetes é extremamente importante, pois ajuda a prevenir sérias complicações no longo prazo. Entre as principais formas de controle do diabetes, temos: boa alimentação, exercícios físicos, monitoramento do açúcar no sangue e cuidado contínuo.

1. Boa Alimentação

Uma dieta saudável é essencial para o controle do diabetes. É muito importante consultar um nutricionista para avaliar a quantidade e características adequadas dos alimentos (tal como teor de açúcar). Basicamente, deve-se evitar ao máximo a ingestão de açúcares e gorduras e aumentar a quantidade de fibras, frutas e vegetais. Além disso, o fumo deve ser imediatamente interrompido e a ingestão de álcool diminuída.

2. Exercícios Físicos

Todos os pacientes devem ser incentivados à prática regular de exercícios físicos, que pode ser uma caminhada de 30 a 40 minutos ou exercícios equivalentes.
O exercício pode ser simples como uma rápida caminhada, entretanto deve ser praticado com regularidade.

3. Monitoramento da Glicose no Sangue

O nível da glicose no sangue deve ser monitorado regularmente. Somente através do monitoramento é que fica possível a correta administração das doses de insulina. Além disso, esse cuidado permite que o médico possa fazer mudanças necessárias no tratamento.

4. Cuidado Contínuo

Visitas regulares ao médico são parte essencial da rotina de quem vive com diabetes. Podem haver outras contribuições no cuidado com a saúde que ajudem no gerenciamento do diabetes; e somente um médico especializado pode indicá-las.

Sistema Imunológico

Sistema Imunológico
O sistema imunológico é um conjunto de estruturas que são responsáveis por garantir a defesa e por manter o corpo funcionando livre de doenças. Compreende todos os mecanismos pelos quais nosso organismo se defende de invasores internos como bactérias, vírus e parasitas.
O sistema imunológico também é responsável pela limpeza do organismo, ou seja, a retirada de células mortas, a renovação de determinadas estruturas, rejeição de enxertos, além de memória imunológica. Também é ativo contra células alteradas que diariamente surgem no nosso corpo como resultado de mitoses anormais: essas células, se não forem destruídas, podem dar origem a tumores.

Dicas para Aumentar a Imunidade

  • Alimentar-se bem. A melhor forma de reforçar o sistema imunológico do nosso organismo é através de uma alimentação correta e saudável.
  • Praticar exercícios físicos. Os exercícios físicos devem ser feitos 4 vezes por semana de 30 a 40 minutos.
  • Manter as mãos sempre limpas.
  • Cultivar hábitos de higiene bucal, como escovar os dentes após as refeições e sempre usar fio dental.
  • Evitar colocar a mão na boca.
  • Manter a casa limpa e arejada.

Alimentos para Imunidade

Sistema Imunológico
Alguns alimentos ajudam a estimular a ação do sistema imunológico e potencializam o seu bom funcionamento.
  • Alho e Cebola. Excelentes para o sistema imunológico. Contêm substâncias que estimulam enzimas e inibem o crescimento bacteriano.
  • Cenoura e Brócolis. Contêm vitamina A. A deficiência dessa vitamina provoca uma redução no número de linfócitos, aumentando a probabilidade de infecções bacterianas, virais ou parasitárias.
  • Laranja, manga, morango e pimentão. Ricos em Vitamina C, aumentam a produção de leucócitos, células de defesa que estimulam a resistência.
  • Castanha do Pará, amêndoas, nozes e folhas verdes. Contêm selênio, vitaminas e atuam como antioxidantes. Protegem as membranas celulares contra substâncias tóxicas, radiação e os temíveis radicais livres, que são liberados nas reações químicas naturais do organismo.
  • Carne, leite, peixes, aves, feijão e cereais integrais. Como esses alimentos contêm zinco e selênio, sua deficiência pode causar diversas doenças imunológicas.
  • Chocolate meio-amargo, linhaça e vinho tinto. Contêm antioxidantes e propriedades que defendem o organismo.

Bebidas para Imunidade

 Sistema Imunológico
  • Água. Tome pelo menos um litro e meio de água por dia para manter o corpo hidratado e as vias aéreas úmidas.
  • Suco verde. Contém clorofila (rica em zinco, ferro e vitamina C).
  • Suco de frutas. Nutritivos e cheios de vitaminas.
  • Chá de gengibre. Fortalece o sistema de defesa do organismo e tem ação bactericida. Excelente no processo digestivo.
  • Chá verde. Desintoxica e acelera o metabolismo, melhora a imunidade e combate os radicais livres.
  • Chá de Anis. O anis é excelente para melhorar a imunidade contra vírus, especialmente contra resfriados.

O que Evitar

Estudos comprovam que dietas com grande quantidade de açúcares interferem na capacidade de as células brancas do sangue destruir os invasores.
A ingestão excessiva de gorduras também reduz a atividade de células protetoras e prejudica a resposta imunológica.

Depressão

Depressão
A depressão é uma doença que afeta o estado físico e emocional. Há grande alteração no humor nos sentimentos e pensamentos. A depressão altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade.
Não é uma tristeza passageira, não é sinal de fraqueza pessoal ou uma condição que possa ser revertida com mera força de vontade. Sua característica essencial é o humor deprimido ou triste na maior parte do tempo, por um período prolongado. A maioria das pessoas com depressão também tem acentuada redução da capacidade de sentir prazer e tem pensamentos negativos.

Causas da Depressão

A causa exata da depressão permanece desconhecida. A explicação mais provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. Algum acontecimento marcante como a perda de alguém, alguma doença grave, estresse ou decepção podem contribuir para desencadear uma depressão, mas não é a causa direta.

Sintomas da Depressão

Os sintomas da depressão são muito variados: desde sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores. Pode ocorrer um ou mais dos seguintes sintomas:
  • Tristeza profunda e constante
  • Falta de interesse ou prazer
  • Dificuldade de concentração
  • Alterações no apetite e no sono
  • Ansiedade ou sensação de vazio
  • Sentimentos de culpa, inutilidade e desamparo
  • Diminuição da energia e fadiga
  • Pensamentos relacionados à morte e suicídio
  • Afastamento de amigos ou pessoas

Identificação da Depressão

Depressão
Para afirmarmos que o paciente está deprimido, temos que afirmar que ele sente-se triste a maior parte do dia quase todos os dias, não tem tanto prazer ou interesse pelas atividades que apreciava, não consegue ficar parado ou movimenta-se mais lentamente que o habitual. Passa a ter sentimentos inapropriados de desesperança, desprezando-se como pessoa e até mesmo se culpando pela doença ou pelo problema dos outros.

Como Evitar a Depressão

  • Tenha uma vida equilibrada, com pensamentos positivos e buscando sempre o bem-estar.
  • Procure relaxar, respirar profundamente e faça as atividades com moderação.
  • Cuide da saúde, faça exercícios físicos e tenha uma boa alimentação.
  • Mantenha contato com a natureza, vão à praia, bosques, piscinas, faça caminhadas em parques.
  • Prepare banhos relaxantes e procure ter um sono reparador.
  • Evite o estresse.
  • Fique consciente dos seus atos e busque o autoconhecimento. Isto evitará o desalento e a consequente desorganização orgânica.

Tratamento para Depressão

A situação corrente convencional para resolver a depressão, seja ela qual for, costuma ser:
  • Antidepressivos
  • Psicoterapia
O tratamento antidepressivo deve ser realizado considerando os aspectos biológicos, psicológicos e sociais do paciente. O médico pesa os prós e os contras da medicação, decidindo qual o tratamento mais adequado, já que o tratamento nunca é isenta de riscos.
A psicoterapia é um bom tratamento, mas trabalha apenas com o lado emocional e não trata de carências biológicas.

 
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